Infestação de "barbeiros" ...

Os policiais que trabalham no 2º Pelotão de Proteção Ambiental vem convivendo com um medo constante que se dá pela presença maciça de insetos transmissores da doença de chagas, os famosos barbeiros.
A muito tempo que se sabe da existência destes insetos por lá, no entanto, a aparição está cada vez mais frequente, encontrando-os em todo lugar, inclusive dentro dos fardamentos que ficam guardados no Pelotão.
Já foi solicitado a presença da FUNASA mas até o momento nada foi feito.
Segue breve relato sobre a doença e seu transmissor:
A doença de chagas é uma doença infecciosa causada por um protozoário chamado Trypanossoma Cruzi. Ela é tranmitida para o homem através das fezes contaminadas dos triatomas, conhecidos como barbeiros .

 Esses barbeiros se alimentam de sangue, dessa forma, quando sugam sangue de animais e humanos contaminados, adquirem o protozoário.  Uma vez que o protozoário esta no tubo digestório dos barbeiros,  ele é eliminado nas fezes  no momento  da picada do inseto no homem ou no animal.

Normalmente as pessoas costumam coçar o local da picada, esse ato , permite que o parasita entre pela pele, caia na corrente sanguinea e se instalem nos orgãos , principalmente no coração , intestino e esôfago .

Existem outras formas de transmissão, através da tranfusão de sangue , contaminação da mãe para o  filho durante a gestação e até a infecção por via oral, por ingestão do barbeiro infectado.

Os sintomas mais comuns na fase aguda da doença são: inchaço ocular, falta de apetite, dor ganglionar, inchaço do fígado e baço. Na fase crônica da doença, o paciente pode apresentar inchaço dos orgãos, principalmente coração e cérebro e pode acontecer décadas depois do individuo ter se infectado.

O diagnóstico é feito através de exame de sangue para a detecção dos parasitas no material coletado  ou de anticorpos no soro .

O tratamento para a eliminaçao dos parasitas, so é eficiente quando feito no inicio da doença. Em fase crônica, o tratamento é sintomático , visando a estabilização da doença.

Fonte:  Brasil Escola