O
cenário não é inédito: longa estiagem, falta d’água, rios e pastos
secos, famílias sem ter o que comer e animais morrendo de fome e sede,
sendo deixados para trás, transformando a paisagem num cemitério a céu
aberto. Mas fazia tempo - pelo menos 30 anos - que os agricultores do
semiárido da Paraíba não sentiam de maneira tão perversa os efeitos de
uma seca, a maior das últimas três décadas.
Para
a maioria dos sertanejos paraibanos, água se tornou um produto raro.
Tomar banho, lavar as roupas e aguar as plantas se tornaram sonhos que
eles esperam um dia realizar. A realidade, hoje, é da busca constante
por água para satisfazer necessidades mais imediatas, como beber,
cozinhar e matar a sede dos animais.
Cento
e nove carros pipas estão atendendo as cidades mais atingidas pela
estiagem. A água é aguardada com ansiedade e cada gota é bastante
disputada. De acordo com informações do Comitê Integrado de Combate à
Seca na Região do Semi-Árido Brasileiro, a distribuição de água potável
está sendo feita pelo Exército Brasileiro, com ajuda do Governo do
Estado.
Mais
de oito mil cisternas de placa (para consumo humano) deverão ser
construídas em 72 cidades paraibanas a partir de janeiro de 2013.
Conforme o gerente de apoio a programas governamentais do Estado, Luiz
Lianza, o processo está em fase de cadastramentos das famílias. “Ao todo
serão investidos mais de R$ 15 milhões e os recursos são fruto de uma
parceria entre os governados federal e estadual”, acrescentou Lianza.
Fonte: Portal Correio
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