Preá, soin, corrupião, onça-parda, tamanduá-mirim e asa-branca, são
alguns dos animais que vivem na Caatinga. Mas a fauna é muito mais
abrangente: já foram registradas 148 espécies de mamíferos, 510 de aves,
154 de répteis e anfíbios e 240 de peixes, que são conhecidas até hoje
no bioma.
A singularidade da Caatinga e a sua diversidade de ambientes permitem
supor que a sua fauna de invertebrados seja riquíssima, com várias
espécies endêmicas, porém este grupo é o menos conhecido em distribuição
e biologia. Sabe-se que os invertebrados formam a base da cadeia
alimentar, fornecendo alimento para anfíbios, répteis, aves e pequenos
mamíferos, além de serem responsáveis pela polinização das plantas.
As aves representam o grupo animal com maior número de espécies
registradas. São 510 espécies, das quais 15 são endêmicas e 20 estão
ameaçadas de extinção, como o jacu verdadeiro e o urubu-rei. A Caatinga
ainda guarda muitos segredos sobre a sua fauna, como no caso dos
anfíbios, grupo que tem como habitat ambientes úmidos, e que
desenvolveram adaptações morfológicas e fisiológicas que lhes permitem
sobreviver maiores períodos sem água. Algumas das estratégias dos
anfíbios são procurar abrigo em bromélias, escavar e enterrar-se em
solos e só sair após as primeiras chuvas, reprodução rápida e explosiva
no período chuvoso.
A proteção da fauna está diretamente ligada à proteção dos ambientes.
As matas ciliares, por exemplo, são os locais de reprodução de muitos
animais, como os répteis e anfíbios, e vêm sendo devastadas. Uma das
menores espécies de crocodilianos, o jacaré-do-papo-amarelo (Caiman latirostris),
que chega a 1,5 m de comprimento, habita as margens dos riachos e é
endêmica da Caatinga. No grupo dos répteis destaca-se a variedade de
lagartos, como o camaleão (Iguana iguana) e o teju (Tupinambis tequixim).
Há quem não acredite que existam muitos mamíferos na Caatinga. Mas
existem veado-caatingueiro, raposa, gambá, capivara, cotia,
macaco-prego, queixada, entre outros. São 148 espécies registradas, das
quais 19 endêmicas. Quem diria que a Caatinga abriga 6 espécies de
felinos: a onça-pintada, a onça-parda, jaguatirica,
gato-do-mato-pequeno, gata-maracajá e gato-mourisco e espécies
exclusivas como o simpático mocó (Kerodon rupestris) e o impressionante
tatu-bola?
Fonte: Associação caatinga.
Contudo, a fauna da Caatinga sofre com a caça e a ocupação humana e, como conseqüência, muitas espécies já foram extintas, como a ararinha-azul (Cyanopsitta spixii), e outras estão sob forte ameaça como o tatu-bola (Tolypeutes tricinctus), a onça-parda (Puma oncolor) e o soldadinho-do-araripe (Antilophia bokermanni), espécie que só ocorre na Chapada do Araripe.
A conservação da biodiversidade da Caatinga é um dos maiores desafios da ciência brasileira, pois, além de ter poucos estudos e ser pouco protegida, está rapidamente sendo modificada. Quanto mais informações organizadas e disponíveis sobre as espécies, melhor podem sem traçadas estratégias para a conservação.
Fonte: Associação Caatinga.
Contudo, a fauna da Caatinga sofre com a caça e a ocupação humana e, como conseqüência, muitas espécies já foram extintas, como a ararinha-azul (Cyanopsitta spixii), e outras estão sob forte ameaça como o tatu-bola (Tolypeutes tricinctus), a onça-parda (Puma oncolor) e o soldadinho-do-araripe (Antilophia bokermanni), espécie que só ocorre na Chapada do Araripe.
A conservação da biodiversidade da Caatinga é um dos maiores desafios da ciência brasileira, pois, além de ter poucos estudos e ser pouco protegida, está rapidamente sendo modificada. Quanto mais informações organizadas e disponíveis sobre as espécies, melhor podem sem traçadas estratégias para a conservação.
Fonte: Associação Caatinga.
Nenhum comentário:
Postar um comentário